sábado, 21 de abril de 2012

Medicamentos contra ansiedade reduzem expectativa de vida



Medicamentos contra ansiedade reduzem expectativa de vida
Medicamentos contra ansiedade reduzem expectativa de vida
Remédios para insônia ou para ansiedade não são brinquedos. Segundo um novo estudo, tomar esses medicamentos pode reduzir a expectativa de vida de uma pessoa.



Os participantes do estudo que afirmaram tomar medicação para insônia e ansiedade pelo menos uma vez no mês tiveram uma taxa de mortalidade durante o período de 12 anos de 15,7%. Em comparação, os entrevistados que não relataram uso de medicação tiveram uma taxa de mortalidade de 10,5%.

Depois de levar em conta outros fatores que podiam afetar as taxas de mortalidade, como o álcool e o tabaco, a saúde física, o nível de atividade física e sintomas de depressão, os pesquisadores observaram que as pílulas para dormir ou para ansiedade aumentaram cerca de 36% o risco de morrer durante o período de 12 anos.

As maiores diferenças na taxa de mortalidade entre os usuários e não-usuários dos medicamentos foram observadas no grupo etário dos 55 a 64 anos e dos 65 a 74 anos.

As novas descobertas são baseadas em pesquisas realizadas com mais de 14.000 canadenses, com idades entre 18 a 102 anos. O estudo começou em 1994.

A cada dois anos, os participantes responderam perguntas sobre sua demografia social, estilo de vida e saúde. Eles também responderam a perguntas sobre o uso de drogas sedativas, nomeadamente tranquilizantes como Valium, ou pílulas para dormir, como Nytol.

Ainda não está clara a relação dos medicamentos com a taxa de mortalidade, mas os pesquisadores acreditam que seja porque soníferos e ansiolíticos afetam o tempo de reação, atenção e coordenação das pessoas, e assim podem contribuir para quedas e outros acidentes.

Os medicamentos também podem agravar certos problemas de respiração durante o sono. E alguns dos medicamentos atuam sobre o sistema nervoso central de forma que podem afetar o julgamento e, portanto, aumentar o risco de suicídio.

O conselho dos pesquisadores é que os médicos indiquem terapias comportamentais cognitivas, que têm mostrado bons resultados no tratamento de insônia e ansiedade, ao invés da ingestão de medicamentos, para evitar esse tipo de consequência.

Fonte: hypescience.com
Todos os meus ossos dirão: SENHOR, quem é como tu, que livras o pobre daquele 
que é mais forte do que ele? Sim, o pobre e o necessitado daquele que o rouba. 

Salmos 35:10

Um comentário:

  1. Também eu sou contra o uso de remédios alopáticos, Isabel. Existem tantas alternativas...Um beijo, querida e fique com Deus!

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