quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A verdadeira paz





Há muitos anos, um rei criou um concurso para premiar o artista que melhor captasse, numa pintura, a paz perfeita. Muitos tentaram e, ao final, o rei gostou de apenas duas.
A primeira era um lago calmo e cristalino onde refletiam as imagens de montanhas e árvores que o ladeavam. O céu era de um azul perfeito e todos que fitavam a pintura, enxergavam nela um profundo conteúdo de paz.
A segunda pintura tinha um quebra-mar sobre rochas escuras e sem vegetação. O céu enegrecido, pontilhado por raios e trovões, precipitava uma grande tempestade. Definitivamente, essa pintura não revelava nenhum conteúdo de paz e tranqüilidade.
Mas, quando o rei observou mais atentamente, verificou que no alto das rochas havia um pequeno arbusto crescendo de uma fenda. Neste arbusto, encontrava-se um pequeno ninho e ali, no meio do mar revolto e céu tempestuoso, um pequeno passarinho descansava calmamente.
O rei então escolheu a segunda pintura e, diante de uma platéia surpresa explicou:
- A verdadeira paz não é estar num lugar calmo e tranqüilo, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar das adversidades e das turbulências da vida, permanecemos calmos em nossos corações. Esta é a verdadeira paz!

Diante de problemas e tormentas aparentemente insolúveis,
com paz no coração,
sempre achamos a solução.

Legrand. Parábolas Eternas.


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